Lembro-me de um cristão chamado Policarpo de Esmirna
que, no ano 155 d.C., aos 85 anos de idade, foi chamado a dar esclarecimentos
ao Império Romano e negar publicamente a sua fé em Jesus Cristo. Policarpo,
depois de ouvir atentamente os poderosos de Roma, respondeu: “Servi a Ele
durante os 85 anos da minha vida. Nunca me fez mal. Só me trouxe alegria. Por
que haveria de nega-lo agora?”. Após a declaração deste homem fiel, que
experimentou diariamente o cuidado de Jesus, ele foi lançado na fogueira e
morreu, contudo, recebeu o grande presente de Deus: a vida eterna.
A convicção de Policarpo é fruto de uma vida na presença
do Senhor, que lhe permitia notar como Deus cuidava de sua vida a todo
instante. Certamente, muitas vezes o Espírito Santo de Deus tocou em seu
interior, ensinou, repreendeu, alertou, consolou, orientou, entre outras
coisas. Ele esteve atento a este agir amoroso de Deus, foi fiel a Jesus Cristo
e não se deixou abalar pelas muitas ameaças que sofreu em sua vida, tampouco,
da fogueira.
Tenho pensado muito nos últimos dias: Será que eu agiria como Policarpo?
Graça, paz e bem!