quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Pausa para o culto e a reavaliação - Parte I

No meio cristão protestante é muito comum a realização do “Culto da Virada” ou o “Culto Quase da Virada”. No primeiro a idéia é agradecer ao Senhor e passar os minutos finais do ano que está cessando e os minutos iniciais do ano que está começando em oração. O segundo, por sua vez, é uma Celebração Cúltica que ocorre mais cedo com o intento de rever a caminhada, louvar a Deus e pedir sabedoria para o ano vindouro. O problema não está em reunir-se para tais fins, mas em dotar estas liturgias de um misticismo barato firmado em argumentos como: “se eu não passar o fim do ano velho e o início do ano novo orando a minha vida se tornará um caos” ou “se eu não participar deste último momento de culto eu terei azar o ano inteiro”.


Continua...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal: renascendo em Cristo


Celebramos o Natal neste dia. É importante entender esta festividade para além da mera convenção político-religiosa feita no 4º Século da Era Cristã por Constantino. O Natal, comemorado no dia 25 de dezembro, serve exclusivamente para nos lembrar que devemos ter um encontro diário com Jesus Cristo. Tal como o lema reformado “Igreja reformada, sempre reformando”, devemos compreender o Natal assim: “Ser humano nascido de novo, sempre renascendo em Cristo”. Que seja assim.

Graça, paz e bem!

domingo, 8 de novembro de 2009

Jorge Rehder: 1956-2009


Mais um valoroso discípulo de Cristo sai de nosso convívio para alegrar o Céu com belas e inspiradoras canções brasileiras de adoração e louvor a Deus.

Faleceu hoje o irmão e pastor Jorge Rehder. Triste para nós...

Uma vez a banda Legião Urbana tocou e cantou: “É tão estranho... os bons morrem jovens. Assim parece ser quando me lembro de você. Que acabou indo embora cedo demais.” Esta é a minha sensação quanto a este irmão.

Que o Espírito Santo console os seus familiares, amigos e companheiros de fé.

Graça, paz e bem!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lágrimas pelo Evangelho


Quando os seus esforços para promover o perdão, a unidade, o cuidado, a reconciliação e o entendimento a partir do Evangelho não dão resultados... ame, acarinhe e ore mais em favor das pessoas embrutecidas por suas escolhas, seus pontos de vista, orgulhos e vaidades. Não se abalem. Não cedam ao mal. Não se prestem a abusarem do poder. Mantenham-se fiéis a Jesus Cristo e não a estes “cristinhos” canalhas, barganhadores e ridículos forjados por estas “igrejinhas” medíocres, sacrificialistas, punidoras, descompromissadas e distantes de Deus. Abram seus corações ao Espírito Santo e Ele lhes dará consolo, alegria e força. Guardem seus corações no Senhor. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Permaneçam firmes Naquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Graça, paz e bem!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Doutor aos 33 anos, 10 meses e 1 dia

Eu agradeço a todos/as que oraram, apoiaram e me incentivaram a continuar os meus estudos. Hoje, 11 de setembro de 2009, eu cumpri mais uma etapa acadêmica. Estou em festa por ter defendido a minha tese e obtido a aprovação. Quatro anos se passaram muito rápido e tudo foi facilitado pelo meu orientador, o Prof. Dr. Paulo Barrera. A partir de então eu sou “dotô” em Ciências da Religião pela UMESP.

O título da minha tese é “Religião, corpo e emoção: educação dos sentidos e habitus de classe na igreja Comunidade da Graça no ABC paulista”. A área de concentração é Ciências Sociais e Religião. A banca examinadora foi composta pelo Prof. Dr. Paulo Barrera (UMESP - SP), pela Prof. Dra. Wania Mesquita (UENF – RJ), pelo Prof. Dr. Edin Abumansur (PUC – SP), pela Profa. Dra. Magali Cunha (UMESP – SP) e pelo Prof. Dr. Geoval Jacinto (UMESP – SP).

A defesa causou em mim um misto de prazer, tensão e cansaço. Aliás, iniciou-se às 14h00 e terminou às 18h09. Em suma, foi demorado. Agora, embora não justifique as atitudes errôneas, eu entendo as razões que levam algumas pessoas a se tornarem arrogantes e prepotentes em relação a outras depois que alcançam o título de doutor. É preciso abdicar de algumas coisas para se chegar a este objetivo, por exemplo, menos tempo com as pessoas que você ama e algumas horas a menos de sono. Infelizmente, muitos não conseguem valorizar os seus êxitos acadêmicos sem perder a humildade.

Antes de terminar deixo os meus especiais agradecimentos...

À Deus, pela vida, força e inspiração;
À minha esposa, Suely Xavier, pela garra descomunal;
À minha família, pelo apoio providencial;
Aos/Às amigos/as, Marcio Divino e Elaine, João Marcos e Celena, pela amizade e ajuda;
À Igreja Metodista em Vila Nivi, pela compreensão e deferência;
Aos pastores e membros da Comunidade da Graça em São Bernardo do Campo, pela prestatividade;
Ao Prof. Dr. Paulo Barrera, pela confiança, assistência, incentivo, paciência, companheirismo, pelo vasto conhecimento compartilhado e pelas sugestões profícuas;
Ao grupo de pesquisa “Religião e Periferia na América Latina”, pelas contribuições acadêmicas.
À direção do Curso de Pós-graduação em Ciências da Religião, professores/as e funcionários/as da UMESP, pela competência;
Ao IEPG e à CAPES, pela concessão da bolsa de estudos durante um breve período, mas importante.

Para finalizar faço uso das seguintes palavras do pastor e sociólogo Prof. Dr. Antonio Gouvêa Mendonça (1922-2007):

“O tempo, caminhando no sentido inverso do que costumamos pensar, vai nos oferecendo opções que, escolhidas muitas vezes ao acaso, constroem o tecido de nossa existência”.

Graça, paz e bem!

domingo, 30 de agosto de 2009

No caminho do Evangelho


“Fica firme e não fica com muito DREAM...
Pé no chão...
O Evangelho é simples...
O sonho da gente é a verdade do Evangelho...
É só isso!”

Rev. Caio Fábio

Graça, paz e bem!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Com Deus ao seu lado

A letra do cântico “Parabéns a você” foi escrita em 1941 por Bertha Celeste Homem de Mello (1902-1999): "Parabéns a você, nesta data querida, muita felicidade, muitos anos de vida". Outra parte que foi cantada durante muito tempo em setores cristãos afirmava o seguinte: "Com Deus ao seu lado, um novo porvir, que a vida lhe seja um eterno sorrir". O esquecimento deste último trecho da canção talvez seja sintomático, isto é, um reflexo de nossos tempos áridos. Tempos marcados pelo individualismo, preconceito, ganância, ceticismo e relativismo. Tempos de muita religiosidade cristã e de pouca caminhada com Jesus Cristo.

Esta estrofe cristã, que não é mais cantada com tanta freqüência, dava todo o sentido para a primeira parte da canção. Só dá para ter muita felicidade e anos de vida com qualidade quando se anda lado-a-lado com o Senhor. Portanto, felicidade não é um momento, mas sim o modo como se caminha e se porta diante da vida na presença do Pai Celeste. E a qualidade de vida somente se alcança quando a Verdade que é Deus passa a moldar o nosso caráter, o modo como lidamos com nossas limitações e interrogações, a maneira como encaramos as mais diversas situações da vida, e a forma pela qual nos relacionamos com as pessoas. A verdade que é Deus só pode ser alcançada e compreendida quando se decide entregar a vida e caminhar com Jesus Cristo. Quando Cristo se torna o centro da nossa vida, nós temos condições de curtir e aproveitar adequadamente daquilo que é belo, agradável e bom. E, além disso, obtemos as ferramentas necessárias para passar de cabeça erguida por aquilo que é feio, desagradável e ruim.

No momento em que um/a homem/mulher decide trilhar o caminho da felicidade sob os cuidados de Deus, cada nova manhã anunciará um novo porvir, ou seja, um futuro maravilhoso se apresentará, aberto para ser construído a partir das decisões que se toma a cada instante. Assim, aquele/a que se orienta pela vida de Jesus sempre trará em seus lábios um sorriso. Sorriso este resultante de um viver com Cristo que só agrega coisas boas ao coração. Por outro lado, tal sorriso também sinaliza que apesar das lutas e dos problemas nesta existência o Senhor concede a força para que se obtenha a vitória sobre todos os dilemas vivenciados.

Graça, paz e bem!

terça-feira, 30 de junho de 2009

A paz do céu encheu meu coração


“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados”. [Colossenses 3,15]

Uma pessoa com o coração inebriado pelo egoísmo tem a energia capaz de promover a deterioração dos relacionamentos com Deus, com o próximo e consigo mesma. Alguns sinais desta degradação são visíveis nas seguintes posturas: fazer justiça com as próprias mãos, revidar com violência, manipular Deus, gastar tempo com coisas supérfluas e banais achando que estas são importantíssimas, ser sempre o centro das atenções, dar vazão às compulsões, mentir exageradamente para viver, fazer do/a irmão/ã um capacho, viver perigosamente sempre e lançar-se ao insaciável e fútil hedonismo. Atuar destas maneiras é o mesmo que dar início à própria corrosão. O coração se dilacera porque ele não foi criado para entrar no ritmo da insaciabilidade dos anseios individualistas. Tamanha angústia consome a alma, o corpo e a mente do/a homem/mulher porque ele/a acaba entrando num círculo vicioso que o/a escraviza mergulhando-o/a nos lugares mais profundos e tenebrosos do pecado.

É possível afirmar que Paulo percebeu algo muito semelhante a este vazio sôfrego na Igreja em Colossos. O apóstolo, desde o início da sua carta até o verso supramencionado, discorre àqueles/as irmãos/ãs sobre a urgência de se caminhar com Cristo desprendendo-se das amarras do mal e do pecado. Paulo instiga o povo cristão em Colossos a refletir sobre o ministério de Jesus, a meditar sobre a simplicidade do Evangelho, a recusar os relacionamentos oportunistas fundamentados na lei da vantagem, a negar os atos viciosos que desumanizam a humanidade criada à imagem e semelhança de Deus, e a deixarem para trás os cerimonialismos cúlticos e práticas religiosas que escravizam. É a estes corações acelerados pela avidez destes sentimentos sem rédeas que Paulo apresenta a cura e o alento, somente alcançados em Jesus, especialmente na paz de Cristo. Paz que permite ao/à cristão/ã obter o equilíbrio para orar e refletir sobre o turbilhão de emoções arraigadas no seu interior semelhantes a um vulcão em vias de erupção. Esta, portanto, é a paz que deve ser o árbitro no coração daqueles/as que resolveram seguir a Jesus Cristo. Este árbitro, também chamado de Paz de Cristo, tira dúvidas, acalma a aflição, julga com sobriedade os assuntos em pauta e ajuda a pessoa lidar com suas limitações e fraquezas.

A solução simples, e não simplória, para as nossas complexidades é a Paz de Cristo como árbitro no nosso coração. O Deus descomplicado nos convida neste dia a darmos um passo para a Paz do seu amado Filho. Esta é a Boa Nova para nós hoje, o Evangelho que dá fim aos nossos vazios e ao nosso ego exaltado. Sejamos pacificados pelo Espírito Santo.

Graça, paz e bem!

sábado, 30 de maio de 2009

Gente do Evangelho



Há pessoas que nos encantam pela maneira como expressam o seu amor a Deus e se comprometem com o Evangelho. Caem-se as divisas, os rótulos e as placas diante delas. Jesus Cristo, no poder do Espírito, é notado e exaltado em suas palavras e atitudes. Carlos Mesters é uma destas.

Graça, paz e bem!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Simples


Estou cansado e em crise...

Tantas burocracias
Tantas ordens
Tantas regras

Quantas campanhas
Quantos ministérios
Quanta gente chata e distante de Deus

Tantos chefes
Tantos mandos
Tantos sabe-tudo

Quantas barganhas
Quantos melindres
Quanta energia gasta à toa

Bastava-me o simples Evangelho do Reino.

Graça, paz e bem!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Nossas sabedorias se cruzarão

A sabedoria bíblica é o resultado prático da experiência associada ao conhecimento que se reverte em benefício aos/às semelhantes. Tal sabedoria, fruto do relacionamento com Deus e de uma ética séria e comprometida, é um presente concedido aos/às discípulos/as de Cristo e, conseqüentemente, à Igreja.

Segundo as Sagradas Escrituras, quem não é sábio/a é tolo/a, estúpido/a, imaturo/a e fez aliança com a catástrofe e a destruição. Talvez por isso que alguém tenha poetizado que “a sabedoria mora com gente humilde”, isto é, com pessoas que tem uma visão realista sobre si mesmas, que sabem de suas limitações, fragilidades e carências, que estão cientes de suas habilidades, facilidades e valores.

Ah! Como seria bom se a sabedoria estivesse tão gasta de tão usada. Ah! Quem dera ela não fosse tão rara.

Eu gostaria de ouvir altos e comprometidos clamores rogando: Senhor, dá-nos sabedoria. Eu gostaria de ver a sabedoria em ação, pois tantas coisas se resolveriam e outras tantas ausências de resoluções seriam melhor encaradas.

Nós poderíamos muito bem diminuir as nossas “Campanhas para Conquistar Coisas para Satisfazer nosso Ego” e priorizar mais a oração, o jejum, a ação e o esforço por alcançar sabedoria da parte do Senhor... todos/as conquistariam o bem de viver com amor, equilíbrio e harmonia.

Enquanto eu busco e clamo por aqui, você faz o mesmo por aí... possivelmente as nossas sabedorias se cruzarão...

Graça, paz e bem!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dores de um pastor (um)

Há tempos eu não ficava cara-a-cara com uma situação intensa e estonteantemente degradante. Houve um período em que eu assistia pessoas em tais condições, contudo as circunstâncias me conduziram as outras realidades que também possuem complexidades. Apesar de tudo, a vil miséria não muda e continua sendo um insulto aos Céus.

Ontem (10/02/2009) nós fomos visitar uma família, especialmente uma moça, e foi duro contemplar a miséria em suas mais variadas vertentes, isto é, pessoal, familiar, psíquica, espiritual, financeira, valorativa, estética... A moça se encontra num quadro de distúrbio mental após o nascimento de sua filha e quando se vive a depressão pós-parto é extremamente necessário intervenções psiquiátricas e psicológicas. Agora vocês imaginem um ambiente restrito habitado por muitas pessoas: de trabalhadores/as a ociosos/as, de saudáveis a viciados/as em drogas, de cristãos/ãs a macumbeiros/as, dentre outras coisas. Se em qualquer situação todos/as nós somos alvos e, na maioria das vezes, influenciados/as pelas atmosferas que nos rodeiam, procurem trazer esta constatação para o caso desta moça.

Além do fardo próprio de sua doença, sobre ela são lançadas cargas de degradação espiritual, familiar etc. Vale relembrar que nós somos um todo, não somos seres divisíveis. No caso observado, o ambiente repleto de misérias recai sobre os/as mais fragilizados/as com uma quantidade infinda de opressões. Isso me choca. Isso me emudece. Isso me agride. Isso me atordoa. Isso me faz rememorar que o Evangelho tem a doce tarefa de promover a dignidade integral das pessoas. Jesus Cristo, com sua vida, demonstrou que ele é capaz de gerar naqueles/as que Nele crêem a restauração do corpo, da mente e da alma. Talvez a vulnerabilidade dos/as mais enfraquecidos/as explique a predileção de Jesus por cuidar primeiramente daqueles/as que precisam de "médico". Por conseguinte, a família daquela moça, no mínimo, carece de nossas orações. Esta realidade me faz lembrar da letra da canção “Que estou fazendo?” de João Araújo e Décio Lauretti:

Que estou fazendo se sou Cristão? Se Cristo deu-me o Seu perdão? Há muitos pobres sem lar sem pão, há muitas vidas sem salvação. Meu Cristo veio pra nos remir, o homem todo sem dividir: não só a alma do mal salvar, também o corpo ressuscitar.

Há muita fome no país, há tanta gente que é infeliz. Há criancinhas que vão morrer, há tanto velhos a padecer. Milhões não sabem como escrever, milhões de olhos não sabem ler, vivendo em trevas sem perceber que são escravos de outro ser.

Aos poderosos eu vou pregar, aos homens ricos vou proclamar que a injustiça é contra Deus, e a vil miséria insulta os céus.

Se nós somos homens/mulheres discípulos/as de Cristo, avivados/as pelo Espírito Santo, agraciados/as com dons espirituais, temos que cantar e profetizar, orar e agir, denunciar e acolher, em suma, fazer aquilo que está ao nosso alcance. Certa feita Jesus declarou aos seus discípulos que eles, no poder do Espírito, fariam obras semelhantes e maiores do que a Dele. Estes primeiros missionários entenderam e viveram tal promessa. Hoje nós somos os/as atuais discípulos/as de Jesus Cristo... então, levaremos a sério a promessa? Aproveito o ensejo e junto a minha voz à do irmão Adhemar de Campos na letra da canção “O que fazer?”:

Há tanta gente sofrida querendo se encontrar
Gente tão ferida sem ninguém para ajudar
De quem será a culpa por tanta injustiça?
A pergunta fica no ar...

Eu sei o que fazer pra amenizar a dor
Do que não tem esperança e não conhece o amor
Vou dizer que há esperança e que existe o amor
Quando se tem uma pessoa e o seu nome é Jesus


Nós temos um privilégio, a saber, reconhecer que a degradação habita em nós de alguma forma. Por isso, temos condições de lutar, em nome de Jesus, para que ela não nos domine. Temos, também, capacidade de concluir que ela é terrível e pode muito bem piorar a vida daqueles/as que estão mais desprotegidos/as. Tanto eu quanto você recebemos o dom de socorrer vítimas da degradação proporcionada pelo mal que lança suas teias neste mundo e se apresenta de maneira “camaleônica”, violenta, rude, sofisticada, explícita, sutil, com finos panos, com sujos trapos... Tanto eu quanto você podemos, na unção do Espírito, realizar pequenas atitudes, conforme as nossas forças e os nossos limites, para ser o toque amoroso e milagroso de Deus nestes “mundos” tão carentes.

Desculpem-me pelo desabafo, mas existem coisas que só trazem alívio quando “enfiamos o dedo na garganta” e puxamos para fora o objeto do nosso incomodo. Há dores pastorais que são crônicas e agudas ao mesmo tempo. Há feridas pastorais que nunca parecem estancar. Aja coração. Aja estômago.

Em Cristo, Aquele que não se cansou de viver e ensinar o significado de andar com Deus.

Graça, paz e bem!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Péraêêê meu!

Leia esta breve reflexão

Len
Lenta
Lentamen
Lentamente...

Pelo menos dez vezes mais vagaroso/a do que as últimas leituras que você fez.

Por mais que você ache um absurdo, etéreo ou carola demais, eu lhe digo... Quando se decide caminhar com Jesus Cristo, desfrutando dos benefícios do Evangelho e sendo aperfeiçoado/a em amor, as investidas malignas (das mais variadas formas) se intensificam.

Lesma...
Pausadamente...

Cabe-nos demonstrar no cotidiano a ética, os valores e tudo o que diz respeito à espiritualidade cristã... e é muito complexo e desafiador este ato. Por conseqüência, caminhar debaixo da Graça de Deus é a única maneira de se obter o refresco para viver o Reino, suportando o parto (com suas dores e alegrias) que é ser discípulo/a de Cristo.

Arrastado...
Devagar...

Os nossos esforços, embora válidos, são pequenos, limitados, inacabados... Por isso, somente com o poder do Espírito temos condições de amar e servir a Deus e ao/à próximo/a. É na recepção humilde da Gratuidade Divina que se encontra a paz e a força para viver sob os cuidados Daquele que é a fonte de todo prazer e bem.

Slow...
Tartaruga...

Aquiete-se, por favor... pare com estes cliques alucinados que o/a levam para tantos não-lugares e não sacia esta sua sede de correr... pense... e ore a partir desta reflexão.

Graça, paz e bem!