Hoje é celebrado em
diversas partes do mundo o Dia Internacional da Mulher. Não há motivo nenhum
para festa, especialmente tomando como fundamento aquilo que ocorre no Brasil.
As mulheres daqui permanecem sofrendo com o machismo, o patriarcalismo, os
assédios moral e sexual, e a exclusão. Não há espaços específicos para as práticas
de opressão e violências contra a mulher. Como exemplo, contemplamos tais
maldades se repetindo nos contextos da igreja, da família, da escola e do
trabalho. Isso, além de ser lamentável, é pecado. E os pecados devem ser
denunciados e corrigidos com o auxílio de Deus.
Tudo isso me faz pensar no
futuro das meninas, crianças e bebês, que estão chegando neste mundo e/ou nesta
sociedade tão hostil em relação às mulheres. Embora eu tenha aprendido a ser
feminista com o Evangelho e com mulheres e homens engajados, continuo exposto
ao aprendizado para o meu bem e daqueles/as que convivem comigo. Faço esta
escolha diária, pois estou consciente de que o machismo e o patriarcalismo continuamente
batem à porta das pessoas querendo desumanizá-las e corrompe-las. Por outro
lado, sei que muita gente cede a estes posicionamentos ainda hegemônicos e os
reproduz como sendo naturais.
Estou indignado com tudo isso.
Me solidarizo e coloco-me ao lado das mulheres nesta luta ininterrupta. Oro
para que Deus liberte mais homens destas práticas malignas contra as mulheres.
Clamo ao Senhor para que dê forças para as mulheres continuarem se mobilizando,
resistindo e lutando contra esses males que lhes são impostos.
Graça, paz e bem!
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