quarta-feira, 31 de outubro de 2012

De novo a tal da Reforma

 
Inicialmente nós precisamos rememorar o texto de Romanos 5.1, a saber, “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Paulo ao discorrer sobre a fé indica aos/às irmãos/ãs em Roma que afirmar crer em Jesus Cristo é o mesmo que atestar diante de Deus e das pessoas que até o fim da vida haverá um empenho contínuo em seguir os passos de Jesus, bem como, esforçar-se por exercitar e anunciar os valores do Reino de Deus.
 
O Apóstolo Paulo está indicando aos membros da comunidade cristã em Roma que esta fé em ação é o único meio de uma pessoa tornar-se justa para Deus (vale pontuar que o Espírito Santo opera em nós a partir desta fé e completa a obra que nós não temos condições de realizar sozinhos/as). Assim fazendo, o ser humano é reconciliado com o Senhor e tem livre acesso ao Pai em nome de Jesus e na força do Espírito. Por outro lado, torna-se claro que este ato é graça de Deus, logo não dá motivos para ninguém se gloriar ou agir com arrogância diante do/a próximo/a.
 
Outro resultado na vida de quem procura desenvolver esta fé em Cristo é a paz com Deus. A paz que se refere o Apóstolo Paulo não é apenas a sensação subjetiva de tranquilidade interior, mas também, aquela que invade a pessoa de tal forma gerando a eliminação de toda a vontade de produzir inimizade e injustiça dentro e fora da comunidade cristã em Roma. É o equilíbrio que se tem diante dos momentos mais adversos da caminhada do/a homem/mulher que se tornou discípulo/a de Cristo e que permite à igreja estreitar os laços de amizade e a experimentar o fortalecimento mútuo. Em outros termos, os/as irmãos/ãs em Roma que querem reformar as suas vidas precisam desenvolver ininterruptamente a fé em Jesus Cristo.
 
Desfrutemos, pois, desta fé justificadora e da paz que excede a toda compreensão humana.
 
Graça, paz  e bem