quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A maluquice que me dá náusea



Há alguns anos no meio cristão evangélico as tensões entre protestantes e pentecostais tomavam grande espaço nas pautas eclesiais. De um lado estavam aqueles(as) que se afirmavam estudiosos das Escrituras, praticantes de uma liturgia solene, afeitos ao investimento educacional e sensíveis às causas sociais.  De outro o grupo daqueles(as) que se abriam aos dons espirituais, aos milagres e aos cultos mais descontraídos e fervorosos.
 

Não havia problema algum com as duas práticas, pois é correto estudar a Palavra, realizar um culto racional, abrir-se ao derramar do Espírito Santo e à manifestação dos dons, orar pela cura, promover a libertação de quem está oprimido(a) por demônios etc. A dificuldade se instala quando as ações e reflexões destas duas confrarias são cristalizadas servindo de fundamento para diversos tipos de violências exercidas reciprocamente.
 

Posteriormente surge um novo grupo que seleciona algumas coisas dos protestantes e dos pentecostais, porém inclui e enfatiza novidades importadas de outras religiões e filosofias religiosas. Estas últimas podem ser caracterizadas pela cura interior, prosperidade financeira, batalha espiritual, regressão ao ventre materno, entrevista a demônios e quebras de maldições. Tais práticas aumentam consideravelmente a audiência para estas religiões.
 

Formado este “neo-modelo-híbrido-evangélico-de-ser”, duas reações ocorrem. A primeira reação foi daqueles que outrora se estranhavam, isto é, protestantes e pentecostais. O “projeto” desses ex-briguentos e agora parceiros foi rechaçar as distorções promovidas pelos “neo-modelos-híbrido-evangélico-de-ser”. Como a repulsa não surte muito efeito, a segunda reação é um afastamento aproximado aos “neos”. Isso gerou uma espécie de “protestantes novos” e “pentecostais novos”.
 

Acontece que as mudanças no mundo cristão-evangélico não pararam. Se nos “neo-modelos-híbrido-evangélico-de-ser” mais e mais novidades são inseridas pela busca de novos adeptos e aumento da audiência, nos “novos-protestantismos-de-antes” e “novos-pentecostalismos-de-outrora” os mesmos anseios passam a orientar as agendas eclesiásticas. Percebe-se uma desconfiguração tamanha. Não é mais a boa teologia, a busca dos dons espirituais e a confiança num Deus extraordinário que se move no ordinário da vida que move os corações e mentes.
 

Nestes “novos-protestantismos-de-antes” e “novos-pentecostalismos-de-outrora”, o Evangelho, a santificação, o estudo sério e profundo das Escrituras, a transformação da mente, o fervor espiritual e os carismas do Espírito Santo não são tão importantes. A busca pela fórmula do sucesso, do “espetáculo cúltico”, do treinamento para dar resultado (de inspiração “herbalifeana”), das práticas que fazem aumentar a membresia e o controle maior da liderança sobre os/as liderados/as dão o tom.
 

Aumenta o cinismo, a falsidade, a descrença, o desamor e o ceticismo... Tudo isso com uma falsa roupagem de espiritualidade cristã. O Jesus das Escrituras foi trocado por um “Jesus boa pinta, megatrilionário, destruidor dos fracos, patrocinador dos fortes e poderosos”.
 

O que era sólido se desmancha no ar.
 
Falta estudo bíblico sério em muitas Escolas Dominicais. Falta discipulado sério em muitas igrejas. Enfim, falta um encontro com Deus diário, profundo, transformador, libertador e salvífico.
 

A fé de muitos/as tem se esfriado, mesmo em meio aos calores desse fogo estranho que queima nas velhas-novas-igrejas e nos “neo-modelos-híbrido-evangélico-de-ser”.
 

Ponto negativo para os “neo-modelos-híbrido-evangélico-de-ser”, para os "novos-protestantismos-de-antes” e os “novos-pentecostalismos-de-outrora”. Qual será o fim disso?
 

É tempo de reforma... ou de quebradeira mesmo.
 

Neste dia 12 de dezembro de 2012 bem que o mundo poderia chegar ao fim. Todo olho veria, toda língua confessaria que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador. Bem... o que aconteceria com a corja daqueles que distorceram e distorcem o Evangelho não é da minha alçada.
 

Que Deus tenha misericórdia de nós. Quem está de pé cuide para não cair.
 

Graça, paz e bem!

sábado, 24 de novembro de 2012

Igreja de pedra, Igreja espiritual

 
 
Abaixo destaco um trecho da entrevista que o cantor e compositor Guilherme Arantes deu ao site netbabillons (www.netbabillons.com.br):
 
“Eu questiono muito essa coisa de igreja, padre e pastor. Isso foi uma indústria que se fez em cima de um homem, que morreu na cruz, que é meu grande Mestre. Eu adoro Jesus. A figura dele é uma coisa intocável. Não tem ninguém para falar nada de ruim dele, mas a indústria que se gerou em cima dele é uma coisa horrorosa. Quando ele voltar a primeira coisa que irá fazer será excomungar tudo isso, todas essas igrejas. Ele não construiu uma igreja de pedra, ele construiu uma igreja do mundo espiritual, um outro mundo, não uma indústria, um lugar.”
 
Nós que somos discípulos/as de Cristo precisamos, ao menos, pensar a respeito do ponto de vista expresso por Arantes. Qual será a igreja que estamos construindo? Qual é o tipo de vida cristã que anunciamos? Qual é a espiritualidade que vivenciamos?
 
Que estas palavras provocativas nos incomodem.
 
Graça, paz e bem!

sábado, 17 de novembro de 2012

Centro de Treinamento para Plantadores de Igreja


Uma das melhores coisas que me aconteceu neste meio cristão foi conhecer o Centro de Treinamento para Plantadores de Igreja (CTPI), localizado na cidade de Campinas (SP). Além dos cursos presenciais, o CTPI oferece o Treinamento Online para Plantadores de Igrejas. Neste são dadas 12 aulas, bem como exigem a leitura semanal de textos e realizam avaliações teóricas e práticas. Dentre os temas abordados destacam-se: “Porque Plantar Novas Igrejas?”, “Etapas no Processo de Plantação”, “ Elaboração de Projetos e Captação de Recursos”, “O Plantador e o Fator Evangelização”. Enfim, foi uma experiência marcante ter convivido com o corpo docente do CTPI, assistir as aulas on-line, ler e estudar todos os textos propostos, submeter-me às avaliações e ser aprovado. Posteriormente, embora opcional, farei uma avaliação presencial que deve durar entre dois e três dias.


Durante um bom tempo eu busquei cursos e literaturas brasileiras sobre o tema da Plantação de Igreja. O chamado à Grande Comissão vinha a minha mente (e ainda vem) com insistência e eu não estava tranquilo com as muitas sugestões de ações “missionárias” nacionais que havia para cumprir com esta abençoada tarefa e, consequentemente, cooperar com a Missão de Deus. Nada me satisfazia. As fórmulas de sucesso vendidas não “faziam a minha cabeça”. As propostas, até então observadas, conflitavam com a minha visão de Evangelho, Reino e Igreja.


Após uma longa procura encontrei o CTPI e ao fazer o curso on-line notei que muito do que eu pensava fazia sentido e podia ser exercitado. Os irmãos (Ricardo Agreste, Eduardo Rosa Pedreira, Renato Camargo e Fabrini Viguier) e a irmã (Sonia Agreste) ajudaram a ampliar minha visão e reflexão sobre o tema. Descobri que era possível fazer um trabalho sério, consistente, honesto, verdadeiro e fiel a Jesus Cristo.


A minha sugestão a você que deseja trabalhar com plantação de igreja é: conheça o CTPI. Deixo com vocês o site: www.ctpi.org.br
 

Registro aqui o meu agradecimento aos/às irmãos/ãs que se uniram e pagaram para eu fazer este curso e àqueles/as que têm orado por mim e me incentivado.

Graça, paz e bem!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Uma rima urgente: amar, trabalhar, orar





 

Como discípulos(as) de Cristo precisamos ficar atentos(as) em relação aos(às) nossos(as) irmãos(ãs). Quando percebemos que algum membro de nossa igreja está fraco ou passando alguma dificuldade temos que nos unir e orar. A oração comunitária, com propósitos claros, une e fortalece os(as) irmãos(ãs). Uma das tarefas da igreja é não perder de vista a necessidade de orar uns(umas) pelos(as) outros(as). Esta prática deve ser vivenciada por todos(as) nós. Pois, tal como precisamos de alimento e bebida para nos manter saudáveis fisicamente, carecemos de oração para que tenhamos uma boa saúde espiritual.  

Muitas coisas pesadas e horríveis vêm contra nós, porém se a igreja toda não deixa de orar por todos os membros que a compõe, Deus encontrará espaço aberto para agir em nossas vidas. Assim sendo, não há mais necessidade de ficarmos aguentando tudo sozinhos(as), chorando solitariamente como se nós estivéssemos vivendo como órfãos(ãs) abandonados(as) no mundo. Se a igreja está estimulada pelo Espírito a vigiar e orar, ninguém que faz parte do corpo de Cristo se sentirá só, nós seremos transformados(as) e veremos aquilo que talvez não estejamos enxergando. Lembrem-se da frase de Sören Kierkegaard: “A função da oração não é influenciar Deus, mas especialmente mudar a natureza daquele que ora.”  

Graça, paz e bem!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

De novo a tal da Reforma

 
Inicialmente nós precisamos rememorar o texto de Romanos 5.1, a saber, “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”. Paulo ao discorrer sobre a fé indica aos/às irmãos/ãs em Roma que afirmar crer em Jesus Cristo é o mesmo que atestar diante de Deus e das pessoas que até o fim da vida haverá um empenho contínuo em seguir os passos de Jesus, bem como, esforçar-se por exercitar e anunciar os valores do Reino de Deus.
 
O Apóstolo Paulo está indicando aos membros da comunidade cristã em Roma que esta fé em ação é o único meio de uma pessoa tornar-se justa para Deus (vale pontuar que o Espírito Santo opera em nós a partir desta fé e completa a obra que nós não temos condições de realizar sozinhos/as). Assim fazendo, o ser humano é reconciliado com o Senhor e tem livre acesso ao Pai em nome de Jesus e na força do Espírito. Por outro lado, torna-se claro que este ato é graça de Deus, logo não dá motivos para ninguém se gloriar ou agir com arrogância diante do/a próximo/a.
 
Outro resultado na vida de quem procura desenvolver esta fé em Cristo é a paz com Deus. A paz que se refere o Apóstolo Paulo não é apenas a sensação subjetiva de tranquilidade interior, mas também, aquela que invade a pessoa de tal forma gerando a eliminação de toda a vontade de produzir inimizade e injustiça dentro e fora da comunidade cristã em Roma. É o equilíbrio que se tem diante dos momentos mais adversos da caminhada do/a homem/mulher que se tornou discípulo/a de Cristo e que permite à igreja estreitar os laços de amizade e a experimentar o fortalecimento mútuo. Em outros termos, os/as irmãos/ãs em Roma que querem reformar as suas vidas precisam desenvolver ininterruptamente a fé em Jesus Cristo.
 
Desfrutemos, pois, desta fé justificadora e da paz que excede a toda compreensão humana.
 
Graça, paz  e bem

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Brechas... falando a real sem misticismo ou qualquer outra loucura



 
A nossa atitude de busca por fechar as brechas visa antecipar-se às situações desconfortáveis que poderão ocorrer se não agirmos com prudência. Por isso, é urgente a necessidade de visitarmos constantemente o nosso coração, pesar as nossas atitudes e resolver questões pendentes.
 
No nosso dia-a-dia as situações nos empurram para tomarmos atitudes equivocadas, ou às vezes elas se mostram difíceis de transpor e muitas vezes, no intento de resolver rápido, fazemos as coisas precipitadamente. Assim, precisamos cultivar um viver constante em oração, atenção e dedicação a fim de não cometermos erros que seriam evitados se nós tivéssemos buscado o direcionamento de Deus e da sua Palavra.
As brechas são aberturas que damos em nossa jornada e que vão minando nossos sonhos, projetos, relacionamentos etc. Elas aparecem quando deixamos de lado por um momento ou por longo tempo os princípios norteadores do discipulado cristão. Portanto, ouçamos a voz do Espírito Santo, corrijamos o nosso andar trôpego e prossigamos com alegria, força e ânimo. Que Deus nos ajude.
 
Graça, paz e bem!

sábado, 25 de agosto de 2012

Livro: Evangélicos e periferia urbana

Companheiros e Companheiras de caminhada,
 
acaba de sair o livro "Evangélicos e periferia urbana em São Paulo e Rio de Janeiro: estudos de sociologia e antropologia urbanas" organizado pelo Prof. Dr. Paulo Barrera. Trata-se de resultados de pesquisa financiada pela FAPESP. Eu escrevi o último capítulo capítulo desta obra (Habitus de classe e vínculo religioso: um estudo sobre a igreja pentecostal Comunidade da Graça no ABC Paulista) e fiquei lisonjeado por participar. Espero que vocês apreciem este trabalho.
 
Para aquisição segue o site da editora: http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3552
 
Graça, paz e bem!

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Saquear o inferno: que negócio é esse?



Na década de 1990 eu ouvi pela primeira vez  que a igreja fora chamada para “saquear o inferno” de uma mulher especializada em demônios, quebras de maldições, libertação, detecção de símbolos e sons diabólicos, visitas ao inferno e ao céu, etc. Logo pensei (sem dizer nada depois) que lhe faltava ter um encontro com Jesus, conhecer a Palavra e experimentar uma vida de santidade profunda. Há situações que a nossa única tarefa é orar.
 

Esse jargão “saquear o inferno” tornou-se moda em seguida. Especialmente com o uso por parte de um casal que iniciara um trabalho de anúncio do Evangelho numa igreja voltada para adolescentes e jovens. Como esta comunidade evangélica tinha muito poder, marketing e dinheiro a frase foi amplamente divulgada. Porém, com o passar dos meses a expressão caiu em desuso.


Recentemente, com o anseio de revitalizar a prática da evangelização e do testemunho cristão muitas igrejas retomaram a ridícula frase antibíblica. Primeiramente é preciso destacar que os(as) discípulos(as) de Jesus Cristo nunca receberam a ordem para saquear o inferno. Se o inferno é um lugar destinado futuramente a algumas pessoas, nada há nesse espaço para saquear hoje.
 

O máximo que podemos afirmar é que os indivíduos que habitarão o inferno passarão pela avaliação de Deus. Trata-se, por conseguinte, de uma ação exclusiva do Senhor. Nenhum(a) homem(mulher) tem autorização para por ou tirar nada do inferno (mesmo porque não há dados do que tem lá). O inferno, na perspectiva de Jesus, é um lugar para quem se apartou de Deus. Todavia, em nenhum lugar das Escrituras Ele comentou sobre alguém (com nome, CPF e RG) que lá estivesse.
 


O Senhor deu, por exemplo, algumas orientações tais como: “ser sal da terra e luz do mundo”, “pregar o Evangelho a toda criatura”, “amar a Deus e ao semelhante”. Então, declarar que “saquear o inferno” se assemelha a promover a salvação das pessoas é um verdadeiro absurdo em perspectiva cristã. Quem tem o controle sobre tudo é o Senhor e mais ninguém.

 
Contemplar homens e mulheres se entregando a Jesus Cristo é algo maravilhoso. Abençoar a sociedade com as sementes do Reino é digno. Irrigar os relacionamentos com o amor de Deus é correto. Nada disso se compara a saquear (roubar) o inferno. Saquear é roubo e, consequentemente, um erro. Como posso saquear alguma coisa de um lugar sem ter uma ideia mínima do que obterei?
 
Vamos compartilhar o amor de Deus. Vamos declarar que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Vamos deixar de lado este negócio de “saquear o inferno”. Façamos aquilo que está ao nosso alcance sem querer agir como se fossemos o Senhor do Universo.
 
Graça, paz e bem!

sábado, 28 de julho de 2012

Mudança de ares


Nos últimos tempos em nosso meio cristão evangélico tem aumentado as discussões (batalhas? boicotes? exclusões?) em torno da verdadeira teologia, da melhor linha de pensamento religioso, dos modelos eclesiais que dão certo (crescimento numérico e financeiro, por exemplo), dos escândalos de líderes. Somando-se a isso, recentemente iniciou-se o debate sobre o último senso sobre a religião no Brasil e muitos/as se encheram de orgulho com os resultados. Nós poderíamos dar uma parada com este falatório todo nos próximos seis meses para pensar e agir a partir da reflexão proposta subsequente (em janeiro de 2013 nós retomamos as nossas encrencas... digo, diálogos e práticas salutares). 

Uma vez que somos discípulos/as de Cristo e, consequentemente, cidadãos/ãs do céu, algumas questões nos são colocadas: Como está o nosso compromisso com o projeto de Jesus Cristo? Será que o nosso testemunho de vida edifica os/as nossos/as irmãos/ãs? Quais as características que as pessoas ao nosso redor percebem em nós? Quais as transformações sociais têm sido encabeçadas e promovidas pelo povo evangélico? O Brasil se tornou um país melhor pelo fato de 20% dos seus habitantes serem evangélicos? O bairro onde está situado o templo de nossa igreja foi beneficiado em decorrência de a comunidade cristã estar ali? A vida dos/as nossos/as vizinhos/as melhorou em razão de estarmos junto a eles/as? Saibamos que as respostas a estas questões podem mudar radicalmente nossas vidas, igrejas, bairros e sociedades se forem transformadas em atitudes.

A lembrança que deixamos aos/às outros/as depende do modo como nós nos relacionamos com o Senhor, com o Evangelho e com o nosso/a próximo/a. A Palavra de Deus nos incentiva a deixar nas outras pessoas as impressões verdadeiras e honestas de que somos servos/as fiéis. Assim, vamos marcar a história daqueles/as que se relacionam conosco com bons testemunhos, bem como com esforços por fazer aumentar a justiça, a paz, a solidariedade, a igualdade, a unidade, a honestidade, a misericórdia, a reconciliação e o perdão. Vamos transformar os ambientes que estamos. Nós temos com o quê contribuir. 

Podemos aproveitar este momento e pedir ao Senhor que nos ajude a sermos uma bênção na vida dos/as homens/mulheres que habitam neste país. É o nosso Deus quem nos capacita para o trabalho. Ele nos anuncia docilmente que se nós nos empenharmos, poderemos descansar, crer e contemplar muitos milagres que o Senhor realizará por meio de nós. Aproveitemos o tempo que se chama hoje para receber a capacitação, a alegria, o ânimo, a paz e a vitória em Cristo.  

Graça, paz e bem!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Antônio Flávio Pierucci (1945-2012)


É muito estranho. Morre hoje, aos 67 anos,  o professor de sociologia e livre-docente da USP e um dos sociólogos da religião mais importantes da atualidade. Especialmente para nós, professores e pesquisadores da área de Sociologia e Antropologia da Religião, que lemos seus livros e artigos, participamos de palestras e congressos nacionais e internacionais com ele, trata-se de uma grande perda. Que Deus console a família e a comunidade acadêmica.


 
Graça, paz e bem!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Esgotamento na caminhada

Quando nos sentirmos esgotados(as) na caminhada cristã lembremo-nos do gesto poderoso, definitivo e convincente de Deus demonstrado na cruz de Jesus Cristo. O caminho que o Senhor escolheu para revelar-se a nós foi a encarnação, fazer-se humano, habitar entre nós mostrando sua glória e verdade. Por isso, paremos para orar, respiremos fundo, aqueçamos o coração com o Espírito Santo, descansemos um pouco e prossigamos com Aquele que sabe o que é o sofrer.

Graça, paz e bem!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Amigo é para guardar dentro do coração


Tenho bons(boas) amigos(as) e estou fazendo novos(as). Ontem eu tive o privilégio de encontrar-me com pessoas muito queridas: Joel, Esdras, Zé Roberto, Zilda, Artur, Cecília, Sarinha... Vale à pena investir em amizades, nutri-las com amor e oração. Certamente o escritor de provérbios vivenciou tal realidade com bastante alegria. Basta recordar o que está escrito em Pv 17.17: “Em todo o tempo ama o amigo e na angústia se faz o irmão”. Se você puder faça amigos(as) e que os relacionamentos fraternais sejam irrigados pela presença de Jesus Cristo.

Graça, paz e bem!

sábado, 14 de abril de 2012

Fabios de Deus


Há dois “Fabios” que ainda me surpreendem pelas suas palavras e compromisso com o Evangelho: Caio Fabio e Fabio de Melo. Em tempos quando a voz do Senhor é mui rara... como é bom ouvir Jesus Cristo por intermédio dos seus servos.


Graça, paz e bem!

sábado, 3 de março de 2012

Semaninha "braba"



Que tempos difíceis!

 
No dia 26 de fevereiro de 2012 o pastor sensível, carismático, engajado socialmente, Dom Robinson Cavalcanti (1944-1912) e sua esposa Miriam Cavalcanti, foram brutalmente assassinados pelo filho adotivo Eduardo Cavalcanti... Mais um choque para a Igreja... Clamemos pela misericórdia do Senhor.

 
Se não bastasse a dupla perda anteriormente mencionada... um dos mais importantes biblistas dos últimos tempos nos deixou na madrugada do dia 1 de março de 2012. Após uma vida pastoral e acadêmica intensa e profunda, aos 65 anos de idade, Deus recolheu para si o nosso irmão, pastor e professor Milton Schwantes. Nossas condolências aos familiares.

 
Com muita dor e tristeza ainda lhes declaro:

 
Graça, paz e bem!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Nossas veredas


Uma oração difícil e dolorosa que precisa ser feita:



"Senhor, diante das nossas escolhas erradas, dos nossos rompantes e das nossas ações desvinculadas do Evangelho, pedimos que Tu endireites as nossas veredas. Em nome de Jesus Cristo. Amém."



Graça, paz e bem!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

“Crentes” desequilibrados & Discípulos cansados





Nos últimos tempos eu tenho conversado com pessoas que tem algumas coisas em comum, a saber, elas amam a Deus, querem se relacionar com mais irmãos(ãs) e estão cansadas do infantilismo de muitos(as) que compõe a “igreja”. As reclamações são sempre as mesmas: “crentes” que cedem a politicagem a fim de serem vistos e exercerem cargos de liderança na “igreja”, “crentes” traindo “crentes” e discípulos(as) de Cristo, “crentes” melindrosos(as), “crentes” hábeis em distorcerem o Evangelho procedendo com legalismo, moralismo e ritualismo, também como “crentes” movidos pelo racionalismo ou o emocionalismo.

Eu não tiro a razão dos(as) irmãos(ãs) enfastiados(as) com os jogos de poder, as “puxadas de tapete”, as intermináveis brigas em torno da cor da tinta que deverá ser pintada a parede do templo, as deslealdades, a intolerância com aqueles(as) que tem gostos diferentes, a fixação idolátrica e fetichista do sexo somada a culpa e medo. O meu estômago também embrulha só de pensar nestas práticas diabólicas exercidas constantemente por “crentes” de todas as idades, raças e classes sociais que se escondem atrás de uma máscara farisaica de “piedade” e “nobreza espiritual”.

Diante deste quadro é preciso fazer algumas pontuações: 1) Os(As) discípulos(as) não enveredam pelas ações tortuosas supraditas, logo estes “crentes” amantes de tais diabruras ainda não são seguidores(as) de Cristo; 2) O/A discípulo(a) sujeita-se ao Evangelho, já os/as “crentes” não abrem mão do “seu ponto de vista” e distorcem o Evangelho a seu bel prazer; 3) O/A discípulo/a se reúne com a igreja para crescer, aprender, ensinar, desenvolver amizades saudáveis, criar sua família, mas o/a “crente” procura o convívio para aparecer, encrencar, levar vantagem, subjugar etc.

Aos(Às) amigos(as) cansados(as) com aquilo que foi mencionado eu lhes propus convites: não se aborreçam com os(as) "crentes" clérigos(as) ou leigos(as), pois eles(as) ainda não são discípulos(as) de Cristo; entendam-se como pecadores(as), limitados(as) e frágeis; esforcem-se por se parecerem com o Senhor; não se achem melhores ou piores do que ninguém; lutem contra a tendência de querer deixar tudo de lado; busquem se achegar a outros(as) irmãos(ãs); e orem por este que lhes aconselha, porque a cada dia sou tentado a sucumbir ao cansaço decorrente das posturas sujas desses(as) “crentes”.

“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.” Romanos 13.8

Graça, paz e bem!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Igreja Metodista em Vila Nivi

Durante cinco anos (2007-2011) eu pastoreei uma comunidade cristã incrível, a saber, a Igreja Metodista em Vila Nivi. Ali me desenvolvi, conheci irmãos(ãs) e fiz amigos(as).


Foi prazeroso pastorear esta igreja maravilhosa e coordenar uma liderança (André, Camila C., Camila R., Cidinha, Dalmir, Elisabete, Esdras, Flávia, Joel, Juliana, Lady, Leonardo, Magno, Maíra, Marcos, Marluce, Rodolfo, Ruth, Scheyla e Sebastião) tão comprometida com Deus, com a Família Cristã e com o bairro.



Apesar de algumas tristezas, eu tenho que ressaltar que foram muitas alegrias e vitórias vivenciadas pela misericórdia e graça do Senhor.


Sou grato a Deus por saber que no bairro de Vila Nivi tem irmãos(ãs) que juntos(as) procuram ser uma igreja relevante numa cidade como São Paulo.



Ao Senhor a minha gratidão pela experiência dos últimos cinco anos. Sou um homem privilegiado por desfrutar de tamanha bênção.


Graça, paz e bem!