Muito se tem falado sobre o crescimento da igreja
nos últimos tempos. Um/a discípulo/a de Cristo certamente não concluirá que
este assunto é desaprovado. No entanto, a questão pontual sobre este tema está relacionada
à sua motivação.
Crescer para alguns/algumas é encher os templos de
pessoas valendo-se de quaisquer meios. Este crescimento numérico é pretendido a
fim de que os cofres “eclesiásticos” se encham de dinheiro e seus/suas líderes
desfrutem de uma vida abastada. Ou ainda para que uma determinada denominação religiosa
cresça em status, visibilidade, dentre outras fugacidades.
O crescimento da igreja, entretanto, deve ser o
resultado da ação de irmãos/ãs que compartilham o amor de Deus com seus/suas
semelhantes, que adentram os espaços públicos ou privados e atuam gratuitamente
promovendo o amor, a misericórdia, a justiça, o perdão, a paz, a reconciliação
etc.
Infelizmente, o acesso à motivação pela qual se dá a
busca pelo crescimento não é tão fácil. Não dá para saber com precisão os
interesses institucionais e pessoais relativos ao crescimento. Porém, nós
podemos verificar se o Evangelho tem sido anunciado e vivido com o intento de que
vidas sejam salvas, libertas, resgatadas, reconciliadas, transformadas, humanizadas
e pacificadas.
Hoje em dia há discípulos/as e falsos/as
discípulos/as de Jesus Cristo. Num determinado ambiente religioso você encontra
cristãos/ãs e indivíduos ardilosos. Quem é quem neste espaço? Eis uma pergunta
difícil de responder. Não obstante, ampliemos a nossa consciência no Evangelho
para que tenhamos condições de abençoar pessoas e quem sabe ajudar canalhas a
terem um encontro profundo e definitivo com Cristo.
Graça, paz e bem!