
O Espírito Santo de Deus não foi
derramado sobre a comunidade cristã para que os crentes sentissem arrepios,
emoções fortes, palpitações ou coisas semelhantes. O derramamento se deu para
que igrejas e cristãos fossem revestidos de poder a fim de cooperarem com a
Missão de Deus. O povo do Senhor, nesta ótica, vivia e anunciava o Evangelho. E
o Espírito tocava no coração das pessoas e elas se rendiam a Jesus Cristo.
Este continua sendo o propósito exclusivo do derramar do Espírito Santo. Tal como em Atos dos Apóstolos. Agora é só ir, evangelizar e fazer discípulos. Os frutos virão porque o Senhor atuará. Simples assim!
Em Atos dos
Apóstolos o Espírito Santo se derrama a fim de fazer cessar o ensimesmamento,
gerar compromisso com a Missão de Deus, e tornar frutífera a vida dos
discípulos de Jesus Cristo.
No Novo Testamento,
ser discípulo de Cristo implica em ser cheio do Espírito e experimentar o
derramar Dele, contribuir com a Missão, e frutificar para a glória do Senhor.
Se não há atuação missionária e frutificação não existe seguimento de Jesus.
Nos variados
pentecostes ocorridos em Atos dos Apóstolos o derramamento do Espírito se dá
para que o discípulo seja discípulo, isto é, atue missionariamente com
autoridade. Além disso, este derramar tem como propósito fortalecer o cristão a
fim de que ele se torne gradativamente mais parecido com Jesus.
Nos relatos
neotestamentários não há clareza se houve algum sentimento envolvido com a
experiência do derramamento (eu suspeito que sim!). E se aconteceu algo assim...
o objetivo foi reforçar que o Espírito Santo somente se derrama para vocacionar
o discípulo de Jesus Cristo para a Missão de Deus. O cristão, então, pastoreia,
evangeliza, profetiza e ensina no poder do Espírito.