Um provérbio bíblico muito conhecido é o seguinte: “No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente”. Eu me deparei com esse texto de Provérbios 10,19 e me atrevi a pensá-lo de um modo não convencional, isto é, para além de sua aplicabilidade nas relações interpessoais. Propus-me a refletir sobre a minha relação com Deus e logo me senti compelido a aquietar-me. Silenciar muitas vezes traz constrangimento, pois no silêncio não há como eu fugir do encontro com o Senhor e comigo mesmo. É muito comum eu viver sufocado pelos ruídos interiores e exteriores. Por outro lado, emito sons em demasia porque a ausência de barulho me incomoda.
Às vezes falo demais, questiono demais, lamento demais e acabo errando para o meu próprio mal. Tanto falatório não me deixa ouvir as vozes das ocorrências que estão se realizando ao redor, tampouco consigo ouvir o Espírito Santo falar ao meu coração. Um grande desafio é calar minhas perguntas desnecessárias. Ao perguntar em exagero eu acabo perdendo a faculdade de escutar. As minhas dúvidas não me permitem notar e compreender as respostas ou captar os sinais celestes de que Deus nunca me abandona. Na perspectiva de Salomão, ter o silêncio como meta é o mesmo que ter como objetivo a sabedoria, ou seja, a soma do conhecimento com a experiência.
Quando eu falo em demasia torna-se difícil apreciar as muitas nuances e belezas que estão ao meu redor. É por isso que uma das mensagens implícitas neste provérbio é que o/a homem/mulher sábio/a fala menos e escuta mais. Ele/a não se apressa em dar nomes às realidades, aos dilemas da vida, e soluções para questões delicadas. O olhar do/a sábio/a acompanha o seu falar, isto é, ele/a avalia com vagar porque o grande afã em falar-questionar-concluir o/a conduz ao equívoco, à loucura e a toda sorte de transgressões.
Não dizer as coisas com pressa é a chave para que eu erre menos. Mais vale o silêncio apropriado ao falatório desgovernado e errante. Por isso, eu me sinto convidado por Deus a demorar-me naquilo que eu necessito proferir. O próprio Cristo me liberta da tendência de encher os silêncios com milhares de ruídos. Eu me lembro da expressão “falar mais que a boca” indicando o perigo que incorre o/a “bocudo/a”. No muito falar não falta transgressão.
É preciso ter em mente o que afirma a letra da canção: “Eu Te busco, Te procuro ó Deus... no silêncio Tu estás”. Se você quiser me acompanhar, aquiete-se e ouça o que o Pai Celeste está falando. A Palavra do Senhor nos exorta a meditar mais, para ouvir mais a voz de Deus. Abramos o nosso coração para acolher o bom ensino em nome de Jesus Cristo.
Que Deus nos ajude na nossa tarefa diária a fim de que possamos ter uma boa caminhada sob a direção do Espírito Santo.
Graça, paz e bem!
Às vezes falo demais, questiono demais, lamento demais e acabo errando para o meu próprio mal. Tanto falatório não me deixa ouvir as vozes das ocorrências que estão se realizando ao redor, tampouco consigo ouvir o Espírito Santo falar ao meu coração. Um grande desafio é calar minhas perguntas desnecessárias. Ao perguntar em exagero eu acabo perdendo a faculdade de escutar. As minhas dúvidas não me permitem notar e compreender as respostas ou captar os sinais celestes de que Deus nunca me abandona. Na perspectiva de Salomão, ter o silêncio como meta é o mesmo que ter como objetivo a sabedoria, ou seja, a soma do conhecimento com a experiência.
Quando eu falo em demasia torna-se difícil apreciar as muitas nuances e belezas que estão ao meu redor. É por isso que uma das mensagens implícitas neste provérbio é que o/a homem/mulher sábio/a fala menos e escuta mais. Ele/a não se apressa em dar nomes às realidades, aos dilemas da vida, e soluções para questões delicadas. O olhar do/a sábio/a acompanha o seu falar, isto é, ele/a avalia com vagar porque o grande afã em falar-questionar-concluir o/a conduz ao equívoco, à loucura e a toda sorte de transgressões.
Não dizer as coisas com pressa é a chave para que eu erre menos. Mais vale o silêncio apropriado ao falatório desgovernado e errante. Por isso, eu me sinto convidado por Deus a demorar-me naquilo que eu necessito proferir. O próprio Cristo me liberta da tendência de encher os silêncios com milhares de ruídos. Eu me lembro da expressão “falar mais que a boca” indicando o perigo que incorre o/a “bocudo/a”. No muito falar não falta transgressão.
É preciso ter em mente o que afirma a letra da canção: “Eu Te busco, Te procuro ó Deus... no silêncio Tu estás”. Se você quiser me acompanhar, aquiete-se e ouça o que o Pai Celeste está falando. A Palavra do Senhor nos exorta a meditar mais, para ouvir mais a voz de Deus. Abramos o nosso coração para acolher o bom ensino em nome de Jesus Cristo.
Que Deus nos ajude na nossa tarefa diária a fim de que possamos ter uma boa caminhada sob a direção do Espírito Santo.
Graça, paz e bem!
3 comentários:
Sim, Edemir, sim.
Falou tudo Edemir...
Obrigada pelo elogio ao template do Vando. O seu é lindo também. Quem fez?
Lí seu post anterior. Como vc deve saber, sou cantora, trabalhei com tudo que é artista. Depois que me converti, deixei o mundão, fui cantar na igreja, dirigir coral, grupos de louvor (tristeza...)Só conheço um músico de "responsa" no meio "gospel" (arg), o João Alexandre. Ficamos amigos. Mas quando eu quis avançar no campo, fui acusada de trazer os padrões do mundo para dentro da igreja. Nunca vi tanto ciúme, competição e falta de graça Enfim, me calei. Estou no silêncio barulhento da mata, ouvindo o Senhor, que me fala ao coração no sissio do vento.
Agora eu falei demai *rsss
bjk
:-)
Meu caro Edemir,
Só posso concordar.
A fé vem pelo ouvir, não pelo falar.
Abração.
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