domingo, 2 de dezembro de 2007

1º Domingo do Advento



Acende-se a primeira luz: tempo para refletirmos sobre o Deus Maravilhoso Conselheiro.

“Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los...” [Mt 5,1-2]

Graça, paz e bem!

8 comentários:

Felipe Fanuel disse...

Caro Edemir,

Que sejam acendidas as outras três velas!

O Advento é um período de preparação espiritual para aquele grande dia, onde a paz será eterna, porque nascerá o mais pacífico dos príncipes. A esperança de dias melhores está à nossa porta. Uma vela já está acesa!

Abraços fraternais.

Maya Felix disse...

Tenho pensado que contemplamos muito nosso Deus, que é de fato Maravilhoso, e agimos pouco em prol de seu Reino, e isso em todos os aspectos imagináveis.

Um abraço,

Maya

Edemir Antunes disse...

Felipe,

obrigado pela luz lançada!

Maya,

concordo com a crítica. Entretanto, valendo-me da espiritualidade vivenciada por Jesus Cristo, não podemos nos esquecer que uma adequada e saudável contemplação sempre move o/a cristão/ã a agir.

Em perspectiva wesleyana (puxando a sardinha para a minha brasa. Rs.), os atos de piedade (contemplação, oração, jejum etc.) devem sempre estar acompanhados de atos de misericórdia (serviço, ajuda, acolhimento, aconselhamento, engajamento social etc.). Quando um ocorre suprimindo o outro esvazia-se o sentido de fé cristã.

Talvez uma melhor elucidação sobre o tema possa ser obtido no texto anterior que eu redigi "Evangelho: compartilhar a Vida".

Muito obrigado pelas contribuições!

Felicidades!

Alysson Amorim disse...

Paz na Terra aos homens!

Glória a Deus nas alturas!

Sente-se o cheiro da libertação.

Abraços

Maya Felix disse...

Sim, Edemir, mas ouço Deus perguntar: a quem enviarei? Ouço Jesus dizer: a seara é grande... Será que nos tornamos surdos ou cegos pra isso? E permanecemos em um estado contemplativo e iconoclasta que advém de uma espiritualidade que toma leite e dele não se cansa? De falta de maturidade cristã? Contemplamos, adoramos, e isso nos leva a que? A receber seu Espírito em nós, o que deveria abrir nossos lábios em favor do que é justo. Serão as pedras a clamar enquanto os crentes se fecham, se calam e contemplam? Então oramos: Maranata! e esperamos que Ele venha sentdos no sofá, em estado de contamplação? Sofro com o que vejo, sofro com o que presencio neste mundo, e não há descanso nem Palavra nem nada npara a grande seara. Há cristãos mcheios de si, empanturrados de sua intelectualidade nascisista e de uma poesia que não há. Palavras doces, frases melífluas, raciocínios tautológicos. Tudo em nome de uma "libertação" que é farsa, posto que é ególatra e egoísta.

Edemir Antunes disse...

Maya,
graça, paz e bem!

Concordo com algumas de suas considerações. Mas reafirmo: Quem exercita a espiritualidade de Jesus Cristo sempre se prontifica ao serviço.

Enquanto boa parte do mundo que se diz “cristã” não assumir a vida de Cristo (para tanto é imprescindível meditar, refletir e atuar segundo as Sagradas Escrituras) a contemplação esotérica e inoperante permanecerá cegando corações e mentes “gospel”, a tal maturidade cristã estará circunscrita à adoção de estereótipos "evangélicos", a defesa dos/as justos/as se resumirá à proclamação de uma teoria “libertacionista” com um toque socialista e não como práxis cristã em nome do Reino de Deus.

Nos nossos dias existe um pequeno grupo que age em prol da justiça, que ora et labora, que caminha com esperança confiante Naquele que virá de uma vez por todas, que poetiza e canta como resultado da ação do Espírito Santo em sua vida e não como decorrência de êxtase intelectual, egoísta, narcisista e hedonista.

Infelizmente os/as trabalhadores/as são poucos/as e as ações muito "pequenas". Ainda bem que a Graça opera em nós, caso contrário...

Felicidades!

Maya Felix disse...

É verdade, Edemir. São poucos. E eu não me sinto entre esses. Sinto a urgência, vejo a urgência, mas de fato não estou na lida com Deus, de fato não estou dando minha vida ao que gostaria, de modo integral, como já quis, como já ensaiei fazer. No entanto esse coração "aquecido" arde em mim, e eu vejo o tempo que passa, tanto a se fazer, tanto que Jesus nos ensinou e tanto mais que poderíamos fazer e ser para Ele se nosso amor fosse forte, vívido, maduro o suficiente para sair das paredes do nosso quarto, da nossa casa, da igreja, da escola, da faculdade, da biblioteca. Você entende? Missão deve ser integral, e nós, em geral, não somos integrais, entregues, dados, em nosso amor para com Deus. O que nos falta? O que me falta?

Abraço,

Maya

Edemir Antunes disse...

Maya,
graça, paz e bem!

Faça o que estiver ao seu alcance. Faça em acordo com as forças que você possui.

Não é preciso realizar grandes obras. Não é preciso lamentar sobre o que poderia ser feito.

Uma lição que deve ser observada é a seguinte: A vaidade e a vanglória pode contagiar a qualquer um.

Por mais que façamos muito nesta vida e fiquemos satisfeitos com o trabalho realizado, uma coisa é certa: nós sempre estaremos em falta, o máximo que fazemos é pouco.

Desta forma, basta aceitarmos nossa limitação e experimentarmos a Graça como algo gratuito. Sem a Graça estaríamos perdidos/as.

Sem paranóias ou stress procure adorar a Deus em todas as suas atividades cotidianas.

Enfim... Faça o que estiver ao seu alcance. Faça em acordo com as forças que você possui.

Felicidades!