Eis um recado a você cristão e cristã:
Se a crítica ainda significa o ato de observar uma dada realidade e pontuar nela o que há de positivo e negativo... então estamos indo bem. Se esta atitude é acompanhada de propostas para melhorar aquilo que é positivo e corrigir o negativo... melhor ainda. Se a crítica e as propostas de ação recebem como aliado/a aquele/a que criticou e propôs... está ótimo.
Após concordarmos temos condições de prosseguir... Não dá mais para agüentar os/as pseudocríticos/as de plantão que só apontam para o que há de negativo na Igreja, não propõem mudanças, tampouco se colocam à disposição valendo-se dos seus dons, talentos, especialidades, conhecimento, finanças, trabalho mental e braçal, sentimentos, jejuns e orações.
Chegou a hora de dar um basta, ou seja, não dê crédito ou espaço para quem se afirma discípulo/a de Cristo e não observa os três pontos supramencionados: pontuar, propor e agir... pois ele/a não é um/a cristão/ã, ele/a não saiu na chuva para se molhar, ou seja, ele/a é um azedume. Procure ajudar esta pessoa a visualizar o Caminho, mas não se aperreie com as suas bestices.
Graça, paz e bem!
Se a crítica ainda significa o ato de observar uma dada realidade e pontuar nela o que há de positivo e negativo... então estamos indo bem. Se esta atitude é acompanhada de propostas para melhorar aquilo que é positivo e corrigir o negativo... melhor ainda. Se a crítica e as propostas de ação recebem como aliado/a aquele/a que criticou e propôs... está ótimo.
Após concordarmos temos condições de prosseguir... Não dá mais para agüentar os/as pseudocríticos/as de plantão que só apontam para o que há de negativo na Igreja, não propõem mudanças, tampouco se colocam à disposição valendo-se dos seus dons, talentos, especialidades, conhecimento, finanças, trabalho mental e braçal, sentimentos, jejuns e orações.
Chegou a hora de dar um basta, ou seja, não dê crédito ou espaço para quem se afirma discípulo/a de Cristo e não observa os três pontos supramencionados: pontuar, propor e agir... pois ele/a não é um/a cristão/ã, ele/a não saiu na chuva para se molhar, ou seja, ele/a é um azedume. Procure ajudar esta pessoa a visualizar o Caminho, mas não se aperreie com as suas bestices.
Graça, paz e bem!
11 comentários:
Edemir,
Temos como você disse que, pontuar, propor e agir, senão vamos ser só críticos de plantão, sem proposta e sem ação para o momento em que vivemos. Gostei do seu blog, vi muita afinidade em seus textos, com o que penso. Obrigado pela visita no meu blog. Voltarei outras vezes nesse espaço.
Abraço.
Juber
Graça e Paz!
Grande recado, especialmente para nós, blogueiros.
Muitos fazem de seus blogs, os seus próprios púlpitos, e até mesmo seu "cantinho de desabafo", mas se esquecem de que a ação no campo é essencial.
Excelente reflexão.
Quando puder, dê uma passadinha em nosso "cantinho".
Fraternalmente
Junior
Sim, caro Edemir.
Preciso aprender isso.
Que nossa crítica seja graciosa, sempre dirigida ao propósito elevado de construir.
Abraços.
Gostei muito do seu texto, mas muito mesmo. Acho sua visão da práxis cristã equilibrada.
Abraços!
:)
Maya
Graça e paz
Gostei do conteudo do seu blog e postei o endereço no meu. Espero em Cristo que aprove.
http://pastorzico.blogspot.com/
Caro Edemir,
A crítica é um princípio protestante. Sem crítica não há Reforma. A igreja está sempre se reformando. Logo, a crítica é necessária.
Como sabe, sou batista e trabalho como pastor em uma igreja no Rio de Janeiro. Mas há um princípio batista que considero crucial para minha vida e do qual não abro mão: "A autocrítica". Nesse que é o último item dos nossos princípios denominacionais, é dito o seguinte: "Seria prejudicial às igrejas e à denominação se fosse negado ao indivíduo o direito de discordar, ou se fossem considerados nossos métodos ou técnicas como finais ou perfeitos."
É baseado nisso que ouso discordar, com todo respeito à sua pessoa, da presente advertência. Eu não me arrepio com críticas. Mas me arrepio com a cegueira institucional nas igrejas. Aquilo que eu citei acima é realidade quase nula nas igrejas batistas. Ninguém quer lá saber de autocrítica, meu irmão. Muitas vozes são silenciadas por causa disso.
Estou preocupado com a sua pressa em puxar a balança para o centro e deixá-la cair para a direita quando afirma: Não dá mais para agüentar os/as pseudocríticos/as de plantão que só apontam para o que há de negativo na Igreja, não propõem mudanças, tampouco se colocam à disposição valendo-se dos seus dons, talentos, especialidades, conhecimento, finanças, trabalho mental e braçal, sentimentos, jejuns e orações.
Os pontos negativos da igreja devem ser postos à vista sim! Por acaso estamos na Idade Média, onde a igreja era isenta de críticas, e as pessoas não podiam discordar de seus preceitos? Outra coisa. Soa muito moralista julgar um discurso pelas ações morais e religiosas de quem o pronuncia. Esse é o mesmo argumento de fundamentalistas para tirar os crédito de grandes pessoas como Martin Luther King Jr., cuja vida pessoal (dizem as muitas más línguas!) não correspondia muito aos padrões igrejeiros.
Como creio que a blogsfera não seja um lugar para todo mundo concordar com o que outro diz, registro minha opinião certo de que você, Edemir, assim como os demais colegas corcordes ao que está publicado, irão entender meu comentário como uma outra leitura destas idéias. Nada mais que isso!
Um abraço.
Edemir, publiquei seu texto no meu blog, também.
Há cristãos que só criticam, e de modo muito negativo, a igreja. E que não propõem nada, não ponderam, não trazem equilíbrio para suas afirmações. Isso me soa a ranço, mágoa. A coisas que estão lá, em alguma prateleira do consciente e do subconsciente, se manifestando por meio das críticas azedas.
Um abraço,
Maya
:)
Felipe,
fraternidade e ternura sempre!
Não se deixe levar pela correria. Vamos recapitular. Eu apresentei o termo “crítica”, as idéias que o envolve, as implicações de sua observação, as exortações fundamentadas na palavra explicada e algumas considerações conclusivas. Este procedimento é importante entender a fim de compreender um pouco melhor determinada reflexão. Para exemplificar, lembrei-me daqueles/as que apressadamente faziam afirmações sobre Tillich ou Bultmann sem considerar as emoções, os conceitos e as reflexões que os envolvia.
Uma vez mais eu declaro: vá com calma. Em algum momento eu afirmei que a crítica não deve ser feita? Que está vedado pontuar aquilo que é negativo e positivo nas dimensões eclesial e eclesiástica da Igreja? Parece que eu declarei que a crítica deve ser realizada adequadamente segundo a práxis cristã sugerida. O conceito praxiológico por mim utilizado implica em crítica e autocrítica. Prossigamos. É óbvio que a crítica é imprescindível, todavia se a crítica fosse um princípio protestante realmente valorizado a própria Reforma seria um pouco mais Reformada e promoveria contínuas e profundas Reformas. Seguindo esta linha, peço-lhe que seja cauteloso com a velocidade no uso de termos como esquerda, direito e centro – mesmo porque eu não sei se o mesmo está sendo utilizado em referência ao moderno contexto francês ou se na realidade contemporânea brasileira imersa em preconceitos, politicagens, bem como o próprio colapso esquerdista, direitista e centrista.
Eu estava pensando que a terminação “discurso”, na ótica da Análise do Discurso (se possível, avalie a linha bakhtiniana), envolve palavras, ações, silêncios, sensações, gestos, pressupostos, contexto menor e maior. Palavras em curso não são apenas palavras. Palavras revelam a vida e uma ou mais vidas. Será que numa perspectiva cristã dá para separar a fala da vida? Será que numa perspectiva cristã não é importante supor o discurso à maneira supradita? Entendo que as destacadas concepções ética, morais e “religiosas” estão presentes em uma determinada verbalização cristã. Algumas vezes que li os relatos sobre Jesus eu tive a impressão de que Ele procurava adequar palavras, ações e sentimentos. De vez que Ele estava discipulando os/as seus/suas seguidores/as, cabia a estes/as últimos/as procederem à semelhança da práxis do Mestre. É certo que os/as discípulos/as eram limitados/as e pecadores/as, todavia, era necessário que eles/as se esforçassem para que houvesse um acordo entre palavras, ações e sentimentos. Caminhar na dependência da Graça é sempre bom, mesmo porque a tendência “moderna”, “pós-moderna”, “moralista” e “fundamentalista” (eu não sei com precisão o que significam tais termos e o ideário por eles contemplado) nos assedia.
Você pode discordar de mim quando quiser, mas cuidado com a correria. Palavras apressadas sufocam os silêncios reflexivos. Desde quando eu me sinto participante da Igreja Metodista (IM) algo que presenciei, para o bem e para o mal, foi a valorização democrática de todos os posicionamentos dos seus membros “clérigos” e “leigos”. Vale ressaltar que ainda está em vigor na IM um caro princípio wesleyano: “pensar e deixar pensar”. Portanto, discorde e ande devagar.
Maya,
prossigamos unidos com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida
Graça, paz e bem!
Caro Edemir,
Obrigado por sua resposta.
Devo dizer, de maneira breve, que não estou disposto a pisar no freio com qualquer manifestação crítica. Para mim, não é hora de se preocupar em frear a capacidade de jovens estudantes de teologia pensar criticamente, mesmo que isso provoque arrepios nos leigos ou nas instituições.
Precisamos dizer o que pensamos, a fim de frear as influências unilaterais que se fazem sentir em nossas igrejas. Se você já desistiu de identificar categorias como "fundamentalismo" e "moralista", eu lamento muito porque isso é uma realidade no meu contexto eclesiástico. Se isso não lhe causa preocupação, que bom! Mas para mim causa.
Talvez meus argumentos não passem de reflexos de experiência pessoal. Isso pode diminuir o seu valor para uns — não para mim!
Repito. Não acho saudável se incomodar com comportamentos críticos. Só isso! Tudo o que quis e ainda quero dizer é isso. É cedo demais para se preocupar com críticas nas igrejas protestantes brasileiras. Eu até acho que precisamos de mais críticas ainda.
Somente assim fomentaremos um comportamento de crise autóctone, capaz de nos dar o insumo necessário para a produção teológica que tanto nos falta.
Um abraço.
Felipe,
graça, paz e bem!
Não pisemos no freio, antes continuemos criticando e estimulando outros/as a serem bons/boas críticos/as! Que isso seja uma realidade na academia e nos demais espaços sociais em que a Igreja está presente!
Prossigamos dizendo, com sensibilidade e sabedoria, aquilo que pensamos a fim de tentarmos frear as influências unilaterais em nossas igrejas!
Apesar dos limites de se identificar com precisão tudo aquilo que envolve as terminações “fundamentalismo” e “moralismo” é importante refletirmos continuamente sobre elas. Uma vez que você percebeu claramente na minha resposta anterior, tanto eu quanto você ainda não desistimos de pensar sobre estes temas, tampouco estamos inertes e despreocupados com as temáticas mencionadas. Nós sabemos os limites que envolvem tais elucubrações, porém não abdicamos de continuar. Continuemos assim!
Prossigamos incomodados com os/as falsos/as críticos/as que fazem críticas destituídas de uma visão holística da vida cristã!
Permaneçamos unidos em torno Daquele que é a Cabeça, Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador!
Um forte abraço!
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