segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Será que queremos uma reforma eclesial?


Reformar, em perspectiva cristã protestante, significa avaliar continuamente o quão próximos ou distantes de Jesus Cristo estamos para, em seqüência, buscar no Senhor a força necessária para empreender mudanças. Isto não tem nada a ver com formatos litúrgicos (na maioria dos casos tratam-se apenas de cosméticos “evangélicos”), mas sim com o caráter e integridade de quem abraçou o Evangelho.

Recentemente eu recebi um e-mail de um sr. chamado Mauricio José de Almeida Castro. Neste ele me perguntava muitas coisas a respeito de ser discípulo de Cristo. Ele me pareceu bastante confuso e inconformado com o meio cristão-evangélico. A síntese que apresentei a ele sobre o que eu acredito a respeito das Boas Novas talvez nos ajude a pensar sobre a Reforma:

“Se você conhece algum “cristão/ã” que mata em nome de Jesus, promove a guerra em nome de Jesus, divide pessoas, menospreza o sofrimento alheio, aliena-se e/ou omite-se ante as injustiças sociais, abstém de se relacionar e dialogar com as mais diversas pessoas, favorece os conflitos ao invés da construção da paz, desconsidera as culturas dos povos, também como prega e vive sem a convicção de que Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida esteja certo: não se trata de um/a discípulo/a de Jesus Cristo”.

Se pretendemos reformar a igreja é melhor inicialmente olhar para as breves considerações supraditas. Em seguida, ter coragem para pedir a ajuda de Deus para lutar pessoalmente contra o mal, transformar a mente e o coração e agir coerentemente. Ao mesmo tempo precisamos nos reunir como discípulos/as e lançar imediatamente no lixo tudo aquilo que nos desconfigura como Comunidade de Jesus Cristo.


Não enrolemos mais. Não precisamos nos reunir em assembléias, sínodos e concílios para verificar a possibilidade de reformar algo. Chega de besteiras. Cessem as burocracias (ou seria burro-cracias?). Unamo-nos para começar a reforma agora. Por amor a Deus, em nome de Cristo e no poder do Espírito Santo.

Graça, paz e bem!

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