Há alguns anos atrás, diante do anseio coletivo de separar os(as) seguidores(as) dos(as) demais, Jesus Cristo apresentou a parábola do Joio e do Trigo [Mateus 13.24-30]. O modo como o Senhor termina a sua reflexão é surpreendente: “Deixa-os crescer juntos até a colheita, e no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro”.
É muito difícil aceitar esta ideia de Cristo. Tal dificuldade se complexifica quando vemos irmãos(ãs) fiéis sofrendo pelas investidas diabólicas dos(as) que estão travestidos(as) de cristãos(ãs). Em meio a tudo nós não podemos nos eximir da responsabilidade de manter o coração em Deus. Temos que denunciar os pecados cometidos, não se conformar com a maldade, não aceitar o mau testemunho, o desvio de conduta e nem o caráter dúbio.
O que fazer se estamos em meio a canalhas, levianos(as), lobos(as), hipócritas, traidores(as), maledicentes, maldosos(as) e egoístas? A dura e simples resposta é a seguinte: “Mostremos a eles(as) os seus pecados. Oremos por esses(as) que estão na Igreja há vários ou poucos anos, mas ainda não se entregaram a Cristo. Lembremo-nos que enquanto houver vida haverá oportunidade de conversão para quem ainda não está no Caminho”.
Não percamos a nossa salvação por cinco minutos de insensatez e vingança. Deus conhece a nossa dor e sofrimento, portanto deixemos tudo nas mãos Daquele que nos salvou. Procuremos tão somente honrar a Deus em tudo, edificar a Igreja de Cristo com nossas palavras e atitudes, bem como anunciar o Evangelho às pessoas.
Graça, paz e bem!
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