sábado, 15 de março de 2014

Reunimo-nos em torno da Missio Dei

Uma vez ouvi do Ricardo Agreste que “pessoas cristãs, de fato, se reúnem em torno da Missão de Deus... para cooperar com ela”. É certo que eu não sou ingênuo para perceber que existe quem se aproxime com a intenção de ganhar dinheiro, obter status e receber aplausos. Outras se achegam com o intuito de resolver imediatamente certos problemas. Mas a Missio Dei junta pessoas, move corações, gera projetos transformadores, fortalece os(as) seguidores(as) de Cristo, motiva a compartilhar o amor do Senhor e anunciar a salvação... Até 2010 eu não tinha compreendido a profundidade e avaliado os desdobramentos da frase de Agreste. Tudo mudou com a intensificação da oração, reflexão, observação daqueles(as) que transformam o Evangelho em ações concretas e aproximação àqueles(as) que andam comprometidamente com Jesus Cristo...

 

Graça, paz e bem!

sábado, 1 de março de 2014

Homilética e timidez

Uma característica que ainda persiste em mim é a timidez. Esta me trava em algumas situações. Eu consegui melhorar bastante, mas ela ainda perdura.

 

Quando eu iniciei os meus estudos teológicos um dos objetivos claros para mim era desenvolver-me na área da Homilética. Talvez, de modo inconsciente, procurando meios para confrontar a minha timidez.

 

Logo no início das aulas em 1998 eu descobri que os/as alunos/as do segundo ano estavam estudando Homilética com o Prof. Dr. Luiz Carlos Ramos. Neste tempo eu tinha 23 anos.

 

Então eu me aproximei do Luiz e lhe disse que me interessava pelos estudos homiléticos, porém o meu embaraço ante a tarefa de falar em público era-me um grande adversário.

 

O professor, então, por um motivo que só ele e Deus sabem, permitiu que eu assistisse as suas aulas e em momentos fora do ambiente da classe passou a orientar-me.

 

Um dos grandes desafios que ele me fez naquele tempo foi o de orar, pesquisar e escrever um sermão por semana, mesmo que eu não fosse comunicá-lo numa igreja local.

 

Este desafio, naquele momento, pareceu-me absurdo porque eu não concebia esse tipo de coisa. Contudo, como ele era um ótimo pregador e professor, eu aceitei o desafio.

 

Durante 11 anos eu segui a risca a orientação do professor. O Luiz estava certo. Deus me abençoou. Eu conseguia a cada dia lidar com minha timidez, organizar as minhas ideias e comunicar a mensagem com objetividade, clareza e sensibilidade.

 

Foram momentos inesquecíveis aqueles passados com o professor, no Seminário Teológico na cidade de Lins, na sala de aula e, também, sentados ao redor de uma mesa ao ar livre, conversando e contemplando a natureza daquele lugar.

 

Hoje, 1º de março de 2014, faz 16 anos que eu fui desafiado. Avancei muito, mas tenho que melhorar. Sou grato ao Senhor pelo ministério pastoral e docente do Luiz. Eu fui transformado, lapidado, pastoreado, ensinado...

O reflexo de tudo isso pode ser visto não apenas no ambiente da igreja, mas em minha vida pessoal, familiar e profissional. Os benefícios foram maiores do que podia pensar.
 

Com este breve relato eu quero lhe dizer que, se você permanecer andando com Deus, e permitir-se ser orientado/a por pessoas vocacionadas e capacitadas, você crescerá e terá condições de servir a muitos/as homens/mulheres.

 

Se eu melhorei, você também consegue. Creia e cerque-se de pessoas que receberam dons do Espírito Santo e os desenvolveram com amor e muito empenho.

 

Graça, paz e bem!