Muito mais do que assumir que existem linguagens e cosmovisões variadas por parte de ateus e crentes, é necessário compreender com profundidade quais são os lugares das ciências e das religiões e o que elas entendem por verdades. Quando isso se dá as acusações mútuas, os conflitos, as agressividades e as incompreensões de ambas as partes são amenizadas e podem cessar. Cada qual passa a respeitar o limite de cada um dos setores sociais e os indivíduos que os compõe, bem como são desafiados/as a aprenderem respeitosamente sobre as abordagens, os conceitos e as experiências do/a outro/a. Em havendo este convívio cordial entre as ciências e religiões é possível que ocorra uma interação salutar que redunde em contribuições e aprendizados recíprocos.
Cada qual possui os seus erros, os seus acertos, as suas mentiras, as suas verdades, os seus exageros, os seus reducionismos, os seus valores e as suas limitações. Como exemplo, isso se constata com a atual crise das ciências e das instituições religiosas. Hoje em dia é muito inadequado que grupos e indivíduos declarem: somos detentores do conhecimento pleno, a nossa verdade é a melhor ou a mais abarcadora. Tais assertivas arrogantes podem se dar, todavia não se sustentam.
Não há como desconsiderar que a superioridade de um setor sobre outro se dá, dentre várias maneiras, pela forma como ela lida com os poderes sócio-político-econômicos. Por exemplo, se eu sou religioso ou cientista e tenho acesso mais ou menos livre às formas e meios de poder, uma das estratégias que eu posso realizar é alcançar grupos de plausibilidade, investir em propagandas em meu favor, silenciar aqueles/as que de mim discordam, “esconder” as falhas do meu sistema, promover literaturas "oficiais" que atestem a minha verdade como absoluta, concreta e inquestionável. Cabe-nos reconhecer que todas as áreas do saber são frágeis, construídas, provisórias e possuem elementos objetivos e subjetivos. Possivelmente, por trás dos jogos das ciências e das religiões estão batalhando crenças diversas que querem se impor como inquestionáveis pelo fato de não conseguirem lidar com o fato de serem débeis diante da fugacidade de suas próprias conclusões e percepções.
Em meio a essa realidade simples-complexa, é preciso declarar que não somos os/as “sabe-tudo", mas sim nos apresentarmos como pessoas que pensam, questionam, têm dúvidas, têm crises, acreditam, desacreditam, deixam pensar sem medo e que têm maturidade suficiente para dizer que existe um "monte" de coisas que não sabemos. Para complicar um pouco... as relações humanas e as conseqüentes estruturações sociais se configuram em meio às mentiras, ideologias, paranóias, contradições, euforias, boas intenções, alegrias, entusiasmos e verdades. Entretanto, ninguém que vive e acredita apenas na forjada concretude social vai parar de viver pelo simples fato de conhecer a precariedade da vida. Assim sendo, as religiões, a Bíblia e os/as discípulos/as do Cristo ressurreto não escapam destas confusões todas.
Cada qual possui os seus erros, os seus acertos, as suas mentiras, as suas verdades, os seus exageros, os seus reducionismos, os seus valores e as suas limitações. Como exemplo, isso se constata com a atual crise das ciências e das instituições religiosas. Hoje em dia é muito inadequado que grupos e indivíduos declarem: somos detentores do conhecimento pleno, a nossa verdade é a melhor ou a mais abarcadora. Tais assertivas arrogantes podem se dar, todavia não se sustentam.
Não há como desconsiderar que a superioridade de um setor sobre outro se dá, dentre várias maneiras, pela forma como ela lida com os poderes sócio-político-econômicos. Por exemplo, se eu sou religioso ou cientista e tenho acesso mais ou menos livre às formas e meios de poder, uma das estratégias que eu posso realizar é alcançar grupos de plausibilidade, investir em propagandas em meu favor, silenciar aqueles/as que de mim discordam, “esconder” as falhas do meu sistema, promover literaturas "oficiais" que atestem a minha verdade como absoluta, concreta e inquestionável. Cabe-nos reconhecer que todas as áreas do saber são frágeis, construídas, provisórias e possuem elementos objetivos e subjetivos. Possivelmente, por trás dos jogos das ciências e das religiões estão batalhando crenças diversas que querem se impor como inquestionáveis pelo fato de não conseguirem lidar com o fato de serem débeis diante da fugacidade de suas próprias conclusões e percepções.
Em meio a essa realidade simples-complexa, é preciso declarar que não somos os/as “sabe-tudo", mas sim nos apresentarmos como pessoas que pensam, questionam, têm dúvidas, têm crises, acreditam, desacreditam, deixam pensar sem medo e que têm maturidade suficiente para dizer que existe um "monte" de coisas que não sabemos. Para complicar um pouco... as relações humanas e as conseqüentes estruturações sociais se configuram em meio às mentiras, ideologias, paranóias, contradições, euforias, boas intenções, alegrias, entusiasmos e verdades. Entretanto, ninguém que vive e acredita apenas na forjada concretude social vai parar de viver pelo simples fato de conhecer a precariedade da vida. Assim sendo, as religiões, a Bíblia e os/as discípulos/as do Cristo ressurreto não escapam destas confusões todas.
Sob o prisma da fé em Jesus Cristo como Senhor, Salvador e Espírito que caminha conosco, o grande desafio é encontrar Deus em meio às mentiras, aos absurdos e às contradições. Trata-se de uma postura-ação subjetiva-objetiva individual-comunitária que ousa confiar e andar com Deus em meio a este turbilhão de con-fusões, dilemas, inconseqüências, mentiras, avarezas, falibilidades, atrações, desconhecimentos, contradições, isto é, o contexto social. Por conseguinte, para entender Deus nesta “encrenca” toda é necessário uma experiência individual e comunitária com Ele que nos capacitará a enxergá-lo em meio à complexidade do texto bíblico, da vida e de nós mesmos.
Por fim... quando notamos que a vida se desenvolve em meio às tensões humanas, as escolhas por viver o teísmo ou ateísmo se dão de uma maneira mais pacífica, amorosa, tranqüila e leve. Sem cair na tentação de “demonizar” o/a próximo/a. Sem ficar paranóico/a pelo fato do/a outro/a não entender o que estamos tentando transmitir.
Experiência... eis a grande diferença nas Ciências, nos/as ateus/atéias e na vida dos/as discípulos/as de Jesus Cristo. Experimente os experimentos e seja um/a experimentado/a experiente. Experimente Cristo como o Caminho, a Verdade e a Vida... depois você me conta.
Graça, paz e bem!
2 comentários:
Olá Edemir, gostei do blog, só tenho uma sugestão...tenta trabalhas as cores...elas estão fortes demais para leitura.Grande Abraço. Andrade
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